5 das 7 mortes da BR-163 no final de semana aconteceram em Lucas do Rio Verde

A rodovia BR-163, um dos principais corredores de transporte do Mato Grosso, se transformou em um verdadeiro corredor de tragédias neste fim de semana. Em menos de 72 horas, sete pessoas perderam a vida em acidentes fatais entre os municípios de Nova Mutum e Peixoto de Azevedo — sendo cinco dessas mortes apenas no trecho pertencente a Lucas do Rio Verde.

O primeiro acidente com vítima fatal ocorreu na comunidade São Cristóvão, ainda na sexta-feira (7), quando um veículo se envolveu em uma colisão que tirou a vida de uma pessoa.

Poucas horas depois, a segunda morte foi registrada cerca de sete quilômetros antes da Praça de Pedágio, em um trecho já conhecido por outros acidentes graves.

A terceira tragédia aconteceu na manhã deste domingo (9), nas proximidades da empresa Pedriza, a cerca de 10 quilômetros de Lucas do Rio Verde. Um caminhoneiro, que chegou a ser socorrido com vida pela equipe da Rota do Oeste, acabou morrendo no hospital.

Agora à noite, o cenário voltou a ser de dor. Duas pessoas morreram em um acidente violento registrado em frente ao posto Siriema, na saída para Sorriso, dentro do perímetro urbano de Lucas do Rio Verde. A colisão entre uma Paraty e uma carreta foi tão intensa que o carro de passeio foi arrastado por vários metros, e as vítimas morreram na hora.

Essas duas mortes somam-se às demais ocorrências e elevam para cinco o número de vidas perdidas somente na BR-163, dentro do território de Lucas do Rio Verde, em um intervalo de apenas três dias.

Equipes da Polícia Militar permanecem no local do último acidente, isolando a área até a chegada da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Politec, que farão os trabalhos periciais.

As outras duas mortes das últimas 72 horas ocorreram fora do município — uma em Sorriso, na sexta-feira, e outra em Peixoto de Azevedo, durante a madrugada de sábado.

O trecho da BR-163 entre Lucas do Rio Verde e Nova Mutum segue sendo apontado por autoridades e motoristas como um dos mais perigosos do estado, com registros constantes de colisões, ultrapassagens indevidas e sinalização precária.

O clima é de luto e revolta entre os moradores. “Todo fim de semana tem acidente. A gente já nem se assusta mais, só lamenta. É muita vida perdida”, desabafou um morador que passava pelo local da última colisão.

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