Quatro anos se passaram desde a primeira gestão do prefeito Leocir Hanel e agora, mais 18 meses após a reeleição deste gestor que foi um dos poucos que conseguiu o feito da reeleição, à duras penas, é bem verdade.
Aos 72 anos de idade, o prefeito Leocir Hanel tem maturidade, demonstra equilíbrio e acumula a experiência empresarial para se manter firme nessa árdua tarefa, porém, tem e terá problemas internos a partir de um cenário indesejado que se mantém dentro da máquina pública, a denominada guerra de egos.
Quem detém o poder, quem fala mais, quem pode mais, quem está no caminho de quem? Secretários que apenas ‘engolem’ um a outro e outro a um; e à mesa da santa ceia, ninguém demonstra quem é quem.
Isso não é bom para um governo que está do meio para o fim, onde o ciclo que se encerrará teria que ser profícuo também do ponto de vista da conjunção de idéias, de modo que a personalidade central do governo não receba os respingos dessa relação ególatra entre um e outro.
Talvez, à mesa de trabalho, deva ser levada a questão de uma DR, ou seja, discutir a relação no grupo e ver o que se pode fazer para corrigir essa anomalia interna que, se não prejudica, pode atrapalhar essa caminhada até o fim próximo de uma jornada que tem seus sobressaltos, mas tem um comandante equilibrado.
Exige-se uma correção de rumos, o que se dará a partir de uma posição mais firme e resoluta do comandante, de uma forma em que a hierarquia seja respeitada e que os egos sejam embrulhados, rotulados e colocados em uma gaveta, de lá só saindo quando alguém demonstrar competência e detiver cacife eleitoral para ser o prefeito.
Mas, enquanto não seja, não é de direito alguém ter a pretensão de ser mais realista que o rei.

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